Nesse poema, Moore divulgava a versão de que
ele viajava num trenó puxado
por renas.
Ele também ajudou a popularizar outras características
do Bom Velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos
na lenda
de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem
que isso se deve ao fato de que várias
pessoas tinham
o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para
permitir
que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.
No poema, várias tradições foram buscadas de diversas
fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio realmente
da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas
que
pareciam iglus e que eram cobertas com pele de rena.
A entrada para essa “casa” era
um buraco no telhado.
A última e mais importante característica incluída na
figura do
Pai Natal é sua camisa vermelha e branca. Antigamente,
ele
usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava
usar uma coroa de azevinhos
na cabeça, mas não havia um padrão.
Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista
Harper´s
Weeklys, em 1886 em uma edição especial de Natal.
Em alguns lugares
na Europa, contudo, algumas vezes ele também
é representado com
os paramentos eclesiásticos de bispo,
tendo em vez do gorrinho vermelho
uma mitra episcopal.