São programas desenvolvidos para
alterar nociva e clandestinamente softwares instalados em um computador. Eles têm
comportamento semelhante ao do vírus biológico: multiplicam-se, precisam de um
hospedeiro, esperam o momento certo para o ataque e tentam esconder-se para não
serem exterminados.
Os vírus de computador podem anexar-se a quase todos os tipos de arquivo e
espalhar-se com arquivos copiados e enviados de usuário para usuário. Uma
simples rotina, ou comando, pode disparar o gatilho do vírus, que pode mostrar
apenas mensagens ou imagens (sem danificar aquivos da máquina infectada), ou
destruir arquivos e reformatar o disco rígido. Se o vírus não contém uma
rotina de danos, ele pode consumir capacidade de armazenamento e de memória ou
diminuir o desempenho do PC infectado.
Até sete anos atrás, a maioria dos vírus se espalhava por meio do
compartilhamento de arquivos em disquete, mas a popularização da Internet
trouxe novas formas de contaminação e de vírus: por e-mail, por comunicadores
instantâneos e por páginas html infectadas.
Segundo a International Security Association (ICSA), mais de 60 mil vírus já
foram identificados, e 400 novas pragas são criadas mensalmente, o impede que
os usuários estejam 100% imunes a vírus.